Nutriar

Qual diferença entre produtos light e diet?

duvida
 Será que é a melhor opção para emagrecimento?
Existe uma grande variedade de propagandas, boa parte apelativas, em que os termos light e diet são utilizados. E esse apelo em torno desses produtos acabam gerando dúvidas.
Mas, afinal, qual a diferença entre esses dois termos?

Devo incorporá-los na minha alimentação para ajudar no processo de emagrecimento?

Pois bem…

Produtos light são aqueles onde ocorre redução de no mínimo 25% (de calorias, açúcar, sal, gordura, carboidrato e/ou colesterol) comparado com o produto tradicional ou similar de marcas diferentes.

Já os produtos diet ocorre a retirada de algum nutriente com objetivo de saúde, por conta de alguma condição específica, por exemplo, alimentos com retirada de fenilalanina (aminoácido essencial com função cerebral importante) pensando nos portadores de fenilcetonúria (doença onde os portadores não conseguem metabolizar a fenilalanina).

Agora que esclarecemos essa dúvida. Será que vale a pena o consumo desses produtos, sem uma indicação de um profissional da saúde?

Esses produtos são formulações industriais. A redução de um componente leva a adição de outros, para manter a aceitação ao mesmo. Além disso, segundo o guia alimentar para a população brasileira de 2014,que classifica os alimentos pelo grau de processamento, essas formulações não trazem, benefícios claros. Já que a adição de nutrientes sintéticos aos produtos, não tem garantia que produza a mesma função do nutriente naturalmente presente nos alimentos.

Para deixar mais claro sobre a classificação pelo grau de processamento, que o guia citado acima se fundamenta. Essa classificação nova dos alimentos é fundamental para uma escolha alimentar mais consciente, pois permite identificar alimentos mais saudáveis e evitar aqueles ultraprocessados, que podem estar relacionados a diversos problemas de saúde. Os alimentos são divididos em 4 grupos:

1- Alimentos Não Processados ou Minimamente Processados: A base da alimentação saudável! Inclui frutas, legumes, verduras, leguminosas, grãos integrais, leite fresco, ovos e carnes frescas. Priorize o consumo desses alimentos em sua dieta.

2-Ingredientes Culinários Processados: Utilize pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos! Óleos, açúcares, sal e gorduras. Use-os com moderação para preparar seus pratos com alimentos do Grupo 1.

3- Alimentos Processados: Consumi-los como parte de preparações culinárias feitas com base em alimentos do grupo 1! Conservas de frutas e legumes, queijos, pães ( farinha, fermento, água e sal) e carne seca e toucinho. Consuma com moderação.

4- Alimentos Ultraprocessados: Alerta máximo! Biscoitos, salgadinhos, doces, refrigerantes, embutidos e instantâneos, margarina, refrescos, nuggets, pães (feitos com gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, emulsificantes e outros aditivos), barra de cereal, guloseimas, misturas para bolos, iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados. Evite o consumo frequente desses alimentos.

As propagandas desses produtos pode induzir o consumidor ao erro, ao fazê-lo pensar que são alimentos saudáveis. Mas ao olharmos os rótulos perceberemos que são ultraprocessados.

Assim, se você possui uma patologia e recebeu orientação de um profissional da saúde, que lhe apresentou opções diet e/ou light, eles são uma opção para sua dieta. Agora, se não for o caso, vale a pena usar a regra de ouro do guia alimentar para a população brasileira:

Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados”.

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